Igor Amorelli disputa mundial de Ironman no Havaí


Prova, que acontece nesse sábado (8), chega a sua 38ª edição reunindo os melhores atletas do mundo em Kona - Foto: Romulo Cruz
Pelo quarto ano consecutivo o triatleta Igor Amorelli representará o Brasil no mundial de Ironman, em Kona, no Havaí. A prova será realizada nesse sábado na mística ilha que respira o evento desde 1978, data da primeira edição. E para conquistar um lugar entre os melhores do mundo, Igor teve uma temporada marcada por uma série lesão e muita superação até conseguir confirmar a vaga para o Ironman World Championship.

Durante os treinamentos para o Ironman Brasil, em março, o catarinense sofreu uma queda enquanto pedalava e acabou quebrando o braço. Foram necessários dois meses de recuperação até o retorno as competições. Com pouco tempo para buscar os pontos necessários para Kona, Igor enfrentou uma verdadeira maratona de provas.
“Esse ano foi bem diferente. Eu tive uma lesão no começo da temporada e fui voltando aos poucos. A vaga veio na segunda chamada, bem no limite. Deu tudo certo e acho que isso foi o mais importante. A queda aconteceu, mas não deu tempo de ficar lamentando, o que a gente fez foi trabalhar muito para chegar mais uma vez a Kona e no final deu certo”, comenta Igor.

Classificado para o principal evento da temporada, Igor chegou ao Havaí com duas semanas de antecedência para se ambientar bem ao percurso. Apesar de já conhecer as dificuldades da prova em Kona, o atleta aproveitou os dias para trabalhar pontos específicos da prova.
“Na primeira semana nós fizemos treinos bem fortes, especialmente nos trechos de Hawi (ciclismo) e Energy Lab (corrida). Esses dois pontos são fundamentais e era bem importante estar ambientado com eles. Já nesses últimos dias a gente buscou descansar um pouco mais e deixar tudo pronto para o dia da prova. Kona é uma prova muito dura e é preciso estar bem descansado, além de estar muito bem preparado psicologicamente”, avalia Igor, que terá pela frente 3.9km de natação, 180km de ciclismo e 42km de corrida.

O ano de Igor até a classificação para Kona:

Diferente dos últimos dois anos, quando conquistou a vaga com antecedência, a temporada de 2016 foi bem diferente do que Igor havia planejado. O ano começou bem, com um quinto lugar no Ironman 70.3 de Pucon, no Chile, em janeiro. Já em março, enquanto treinava para o Ironman Brasil, Igor sofreu uma queda, quebrou o braço e ficou quase dois meses em processo de recuperação até o retorno as provas.

O calendário de competições precisou ser alterado, e a disputa por pontos no ranking mundial ficou ainda mais apertada para Igor. O triatleta até largou no Ironman Brasil, mas acabou abandonando a prova durante o ciclismo. A decisão já havia sido pensada, mas serviu para o catarinense voltar a sentir o ritmo de provas. Após Florianópolis, um quarto lugar no 70.3 da Itália dava novas chances de uma possível vaga.

Em Frankfurt, pelo Campeonato Europeu de Ironman, Igor não conseguiu encaixar sua melhor prova e acabou na 17ª posição. Dessa maneira, tudo seria definido em três provas, todas realizadas no período de um mês. A primeira delas, na Holanda, foi a mais importante, pelo menos no caso de Igor. A vitória no Ironman realizado em Masstricht rendeu dois mil pontos no ranking que praticamente asseguraram a vaga. Depois disso, o catarinense disputou mais uma prova de 70.3 na Alemanha e confirmou a vaga com um quinto lugar no Ironman Copenhaguen (Dinamarca), já no final de agosto.

A prova em Kona:

O ano de 2016 marca a quarta participação de Igor Amorelli no mundial de Ironman. A primeira passagem do catarinense por Kona foi a que lhe rendeu o melhor resultado até hoje: 13º lugar em 8h34min59, sendo que esse é o melhor tempo já obtido por um brasileiro no evento.

O Ironman World Championship começa com a largada da natação na praia de Dig Me Beach, no píer de Kailua. O percurso de quase 3.900 metros é feito em ida e volta ao longo da baía de Kailua. Após a primeira transição os triatletas partem para os 180km de pedal, que começa na Kwakini Highway, uma das principais vias locais, e segue até a subida da Palani Road. De lá os triatletas acessam a Queen K Highway. O retorno do ciclismo, feito também em apenas uma volta, marca um dos momentos de maior dificuldade da competição: a subida de Hawi. Localizado ao noroeste, no meio do Oceano Pacífico, o local exige ao extremo dos competidores, com rajadas de ventos que podem chegar aos 90km/h.

Encerrado o ciclismo, os atletas encaram os 42km da Maratona. Os 16km iniciais são realizados na Alií Drive que dá acesso, novamente, a subida da Palani Road que dá acesso a Queen K Highway. O retorno é feito no Energy Lab, com os atletas seguindo para Palani Road e depois a reta final na Ali´i Drive.

“O meu melhor resultado em Kona foi em 2013. Já em 2014 e 2015 eu não fui muito bem. Acredito que não tenha treinado como deveria, foi uma dinâmica um pouco diferente. Esse ano fizemos tudo que estava ao nosso alcance para conseguir a vaga e agora é ir para a prova. Nós sempre entramos para brigar, queremos estar entre os melhores e para isso é preciso arriscar. Corrigimos o que tinha para corrigir e agora é esperar para acordar em um bom dia que vai dar tudo certo” encerra.

Igor Amorelli conta com os patrocínios da CPH Brasil, Mizuno, Garmin, Woom, Red Bull, B-Leven e Ridley Bikes, e com o apoio da Oakley e Xterra Wetsuits.

Saiba mais sobre o atleta:
Facebook: https://www.facebook.com/igoramorellitriatleta
Instagram: http://instagram.com/igoramorelli

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