O inglês Simon Wheatcroft perdeu sua visão aos 17 anos, mas isso não o impediu de competir em alguns dos eventos mais extremos do mundo. Ele costuma correr acompanhado de um parceiro para mantê-lo no trajeto e evitar que ele tropece em objetos ou mesmo em outros atletas.
Para conseguir correr sozinho, Wheatcroft se uniu à IBM para desenvolver um aplicativo que servisse como seu guia durante as provas. O programa utiliza o sistema de localização por satélite que hoje praticamente todos temos no celular, o GPS. No entanto, ele também funciona como uma espécie de sensor de carros.
Para permitir que a corrida seja feita sem a necessidade de um companheiro, o aplicativo o avisa, por seus fones de ouvido, se ele está dentro do trajeto e se há algum outro corredor próximo dele. Para não sobrecarregar seus ouvidos, ao invés de uma vez, foram colocados sinais sonoros, em formas de bipe. Dependendo do som que ouve, o inglês sabe se precisa ir mais para a direita ou à esquerda, por exemplo.
O primeiro teste foi feito em abril, na Maratona de Boston, uma das mais importantes do mundo. Ele utilizou o aplicativo junto com seu companheiro de corrida, para evitar esbarrar em outros atletas, enquanto o app guiava seu trajeto.
Em maio, ele se inscreveu na Corrida do Sara, uma ultramaratona de 150 milhas (241 km) que atravessa o deserto da Namíbia, na África, utilizando o aplicativo, mas teve que desistir após a marca de 100 milhas em virtude do calor excessivo. Ainda assim, pode-se considerar uma vitória, pois se correr 160 quilômetros já não é para qualquer um, imagine no deserto e sem enxergar nada a sua frente.
Wheatcroft e a IBM continuam trabalhando no desenvolvimento do aplicativo e planejam incorporar um sistema tátil à sua roupa para permitir receber informações de navegação por sua roupa. Segundo ele, isso poderia ajuda-lo a correr provas na cidade sem atropelar outros corredores.
O inglês pretende tentar completar as 150 milhas da Corrida do Saara no próximo ano, mas mesmo antes disso ele já é um exemplo de superação humana aliada ao que a tecnologia pode trazer de melhor às pessoas com algum tipo de deficiência.
Confira a matéria da Reuters sobre o atleta.
Para conseguir correr sozinho, Wheatcroft se uniu à IBM para desenvolver um aplicativo que servisse como seu guia durante as provas. O programa utiliza o sistema de localização por satélite que hoje praticamente todos temos no celular, o GPS. No entanto, ele também funciona como uma espécie de sensor de carros.
Simon Wheatcroft |
Para permitir que a corrida seja feita sem a necessidade de um companheiro, o aplicativo o avisa, por seus fones de ouvido, se ele está dentro do trajeto e se há algum outro corredor próximo dele. Para não sobrecarregar seus ouvidos, ao invés de uma vez, foram colocados sinais sonoros, em formas de bipe. Dependendo do som que ouve, o inglês sabe se precisa ir mais para a direita ou à esquerda, por exemplo.
O primeiro teste foi feito em abril, na Maratona de Boston, uma das mais importantes do mundo. Ele utilizou o aplicativo junto com seu companheiro de corrida, para evitar esbarrar em outros atletas, enquanto o app guiava seu trajeto.
Chegada de uma das etapas da Corrida do Saara deste ano |
Wheatcroft e a IBM continuam trabalhando no desenvolvimento do aplicativo e planejam incorporar um sistema tátil à sua roupa para permitir receber informações de navegação por sua roupa. Segundo ele, isso poderia ajuda-lo a correr provas na cidade sem atropelar outros corredores.
O inglês pretende tentar completar as 150 milhas da Corrida do Saara no próximo ano, mas mesmo antes disso ele já é um exemplo de superação humana aliada ao que a tecnologia pode trazer de melhor às pessoas com algum tipo de deficiência.
Confira a matéria da Reuters sobre o atleta.
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